Informativo Controle Interno em Ação-Set./2010

Disponibilizamos o número 10, do mês de setembro, do Informativo Controle Interno em Ação. Meio de Comunicação das ações da Coordenadoria Regional de Controle Interno - DRE de Tocantinópolis.
Nesta edição temos temas como: O curso de Direito Administrativo, da Controladoria Geral do Estado do Tocantins, ministrado pelo Dr. Procurador Bruno Nolasco de Carvalho; Funções de Gestão e Administração; Trabalho em Equipe, dentre outros assuntos interessantes.
Abaixo link para o informativo:

Utilização de saldo de recursos de obras

Encontram-se à disposição, na recepção da DRE de Tocantinópolis, ofícios nº 322/2010/DRET e ofício nº 182/2010/SEDUC/CIRCULAR, da Secretaria da Educação, em que a Secretária de Estado da Educação e Cultura, Suzana Salazar autoriza a utilização dos saldos dos recursos dos convênios e/ou transferências diretas e também de rendimentos de aplicações financeiras, cujas obras já tenham sido concluídas.
No ofício da Seduc constam os critérios para a utilização dos recursos.
Quaisquer dúvidas, as Unidades Escolares podem contar com o apoio da Coordenadoria Regional de Controle Interno de Tocantinópolis.

Ensino de Qualidade

Boa Vista do Tupim mostra como alcançar o ensino de qualidade

As lições são simples: investimento nos professores e atenção individualizada aos alunos


Priscilla Borges, enviada especial a Boa Vista do Tupim (BA)
25/08/2010 07:00

Os rostos animados dos alunos nas salas de aula da Escola Cora Ribeiro, localizada no bairro mais pobre de Boa Vista do Tupim, não estão relacionados a nenhum evento especial no colégio. Não vai ter festa ou passeio no município baiano localizado a 330 quilômetros da capital Salvador. Os alunos terão aulas normais. Quatro horas. Terão de ler, fazer tarefa, escrever, aprender. Para eles, nada disso é sacrifício. É privilégio. Em pouco tempo, o município deu um salto positivo na nota que mede a qualidade do ensino.
“Eu gosto muito de estudar, ler, aprender. Eu amo ler, leio para todo mundo. Gosto dos meus colegas, da professora, da estagiária, do porteiro. Gosto de ver todos felizes”, afirma a pequena Mikaelly Lopes dos Santos, de 8 anos. Ao lado dos colegas Ronielle da Silva e Iara Rosa Lima, ambos de 8 anos, ela resume o que é visível: estudar também é diversão ali.
A escola não tem parquinho, nem para laboratório de ciências ou de informática. As carteiras e as mesas não estão novas, mas nada disso impede que as salas de aulas sejam aconchegantes e que os professores tenham vontade e compromisso em ensinar cada aluno.
Trabalhos das crianças e livros enfeitam as paredes coloridas das salas, com cerca de 15 a 30 alunos. Em todas, há um tapete no canto, cheio de almofadas, onde fica o cantinho da leitura. Os livros são pendurados em um varal, que faz as vezes de estante. Quando as crianças terminam de ler as obras, trocam por outras na “biblioteca itinerante”, um carrinho de mão com o acervo do colégio.
Além de circular nas salas de aula, a biblioteca ambulante também percorre as ruas da comunidade, onde muitas crianças lêem para os adultos. “Os pais não dão conta de ensinar os filhos. Então, quando eles precisam de ajuda, a gente organiza termos de compromisso com os pais. Eles mandam o filho para a escola no horário contrário ao das aulas, para o reforço”, conta Clebiana Nascimento Leite, coordenadora pedagógica.
Lá, não há evasão das crianças. “A gente vai à casa delas com o Conselho Tutelar, se for preciso”, garante Clebiana. A professora Nilza Silva dos Santos acredita que a atenção individual dada aos alunos é um dos segredos do sucesso. “Dá mais trabalho. Mas as atividades diferenciadas para cada um e o incentivo à leitura são importantes para eles aprenderem. Eles não acham cansativo ler”, analisa.

O iG percorreu, no início do mês, mais de 1.000 quilômetros pela Bahia, Estado que amarga algumas das notas mais baixas do Brasil no índice que mede a qualidade da educação brasileira para saber quais são as variáveis que influenciam o sucesso ou o fracasso de estudantes, escolas e municípios e não aparecem nas estatísticas. Depois de mostrar as dificuldades enfrentadas pelos municípios que têm as piores notas do País – são pobres, não oferecem biblioteca, espaços culturais, atividades esportivas ou de lazer – o iG mostra nesta quarta-feira as soluções encontradas por Boa Vista do Tupim.

Mudanças de hábitos

Lá, a leitura se tornou obsessão desde 2007, quando o Ministério da Educação fez a primeira divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Criado para avaliar a educação da rede pública, o índice combina as notas de português e matemática dos alunos da 4ª e da 8ª séries do ensino fundamental na Prova Brasil e a taxa de aprovação.
O primeiro cálculo apresentado pelo MEC foi retroativo. Mostrou as notas das escolas, municípios e Estados em 2005, com base nas provas e nos dados daquele ano. Boa Vista do Tupim ficou entre os piores do País, com nota 2,2 na 4ª série e 2,3 na 8ª. Professores e gestores recordam que a média chocou a todos. Eles não sabiam que ensinavam mal.
A partir daí, o município adotou estratégias para mudar a realidade educacional das escolas. Em 2009, chegaram próximos da excelência esperada pelo MEC para 2022 para a rede nacional. Nessa data, a expectativa é que as escolas tenham nota 6,00, considerada o desempenho de países desenvolvidos. Boa Vista do Tupim teve nota 5,8 na 4ª série. Na 8ª, o desafio ainda é maior. A nota foi 3,1.
As Escolas Cora Ribeiro e Abraham Lincoln superaram todas as expectativas e alcançaram nota 6,5. “Todos têm de estar comprometidos e, se não dermos subsídio aos professores, não adianta. Não podemos responsabilizar apenas o professor pelo fracasso do aluno. Existe uma parceria entre o docente, o coordenador e a secretaria”, afirma o secretário Vespasiano Delezott Pimentel de Sá.
A primeira atitude para mudar a educação do local foi investir nos professores. Quem não tinha graduação foi estimulado a fazer. Dos 340 docentes do quadro, 80% possuem diploma ou estão concluindo o ensino superior. Depois, procuraram parceiros para ajudá-los a criar programas que atualizassem conhecimentos e práticas pedagógicas dos profissionais.
Os supervisores, diretores e o próprio secretário têm de fazer cursos de capacitação. Em cadeia, os supervisores treinam os coordenadores pedagógicos, que depois repassam a formação aos professores. Os encontros com os docentes são semanais, no turno oposto ao das aulas, dentro do período de trabalho deles.
O segundo ponto é dar atenção individual aos alunos. A cada mês, os professores fazem um diagnóstico de cada um para verificar a aprendizagem em leitura, escrita e matemática. A professora faz, por exemplo, ditados individuais com as crianças e observa as dificuldades delas na hora em que aplicam os testes. Depois, discute como saná-las com os coordenadores pedagógicos. O iG acompanhou uma prática com a aluna Michelly Amorim de Jesus, aluna do 1º ano (veja o vídeo ao lado).
Para Adalberto Mário Bispo dos Santos, 8 anos, estudar é prazeroso. Ele adora a escola e os professores. A mãe, que só concluiu até a 4ª série, o ajuda a perceber que estudar é fundamental. Compra livros para ele quando pode. Lia histórias quando ele era pequeno. Os livros que possui, guarda no guarda-roupa. Mesmo sem espaço adequado para estudar, ele garante: “Só tiro nota 10”.


Mais desafios

O município de 18 mil habitantes possui muitos desafios ainda. Ao todo, 3.013 famílias sobrevivem do Bolsa Família. A prefeitura é a grande empregadora. Faltam quadras de esporte, atividades de cultura e lazer e a biblioteca municipal precisa melhorar. As escolas também precisam de reformas e mais espaço.
Mas Elielma Oliveira, coordenadora pedagógica, resume o sentimento de quem cuida da educação local. “As coisas mudaram quando todos passaram a avaliar o próprio trabalho. Queremos mais. E vamos usando com criatividade o que temos em mãos”, diz.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/boa+vista+do+tupim+mostra+como+alcancar+
o+ensino+de+qualidade/n1237759600193.html

Número 9 do Informativo Controle Interno em Ação!!!

Nº 9 - Agosto de 2010

O Informativo do Controle Interno, da DRE de Tocantinópolis está com um novo número, referente ao mês de agosto de 2010.
Ficamos o mês de julho sem publicar, mas retornamos com toda força para repassar para nossos colaboradores muitas novidades da área Financeira e Administrativa.
Neste número temos muitas matérias, principalmente com referência à artigos sobre a Administração Pública.
Leiam e divulguem nosso informativo.


Informativo Nuscin nº 001/2010 !!!!

Já está no ar o novo informativo do Núcleo Setorial de Controle Interno da Seduc, o NUSCIN. Nesta edição temos novidades sobre as Instruções Normativas nº 971, de 13 de novembro de 2009 e também a nº 459, de 18 de outubro de 2004. É uma leitura muito boa e que, com certeza, contribuíra com o nosso trabalho.


Segue em anexo o link para o Informativo do Nuscin:


AMBLIOPIA: UMA DOENÇA FORA DE VISTA

A ambliopia ou “olho preguiçoso” é uma doença sem sintomas aparentes – mas tem cura se for detectada antes dos 8 anos de idade


Camila de Lira, iG São Paulo
12/08/2010 12:37

A longo prazo, ambliopia pode causar perda total
da visão do olho ruim
Foto: Getty Images
Poucos sabem, mas existe uma doença que atinge a visão e não os olhos. A ambliopia, mais conhecida como o distúrbio do olho preguiçoso, ocorre quando há diferença de visão entre um olho e outro e atinge o sistema visual do cérebro.
"O olho em si é normal, mas não enxerga bem”, simplifica Mauro Plut, oftalmo-pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein. O que acontece na ambliopia é que um dos olhos não “vê” bem, e o cérebro passa a reconhecer apenas a visão do olho que enxerga melhor, por isso não há impressão de que se tem um problema oftalmológico. “Na verdade, a gente não enxerga com os olhos, enxerga com o cérebro”, diz o oftalmologista.
A longo prazo, a ambliopia pode causar a perda total da visão do olho “ruim”, já que o cérebro não o reconhece mais. Plut explica que a visão se desenvolve desde o nascimento até os 9 anos de idade e é nesse período que o tratamento para ambliopia deve ser feito.

Como detectar?

A psicopedagoga Ana Paula Mariotto Prado, da Equipe de Diagnóstico e Atendimento Clínico (EDAC), afirma que muitos distúrbios oftalmológicos aparecem na época escolar e que geralmente os professores podem observá-los em pequenos atos das crianças: “Se a criança cai demais, ou se levanta demais para ler a lousa, é bom ficar atento”. No entanto, como a ambliopia é uma doença sem sintomas aparentes, os professores podem fazer pouco pela sua detecção – são necessários os exames regulares.
Segundo Milton Ciongoli, oftalmologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, a doença pode ser detectada facilmente através de um exame oftalmológico e a criança deve fazê-los todos os anos. Plut aponta que, apesar de ser uma doença detectável para qualquer oftalmologista, é importante que a criança seja atendida por alguém especializado na sua faixa etária.
O tratamento da ambliopia é bastante simples e feita com o “tampão”. Tapa-se o olho que enxerga melhor e o cérebro é estimulado a perceber o olho “ruim”. “Quanto menor a criança, mais rápida a resposta ao tratamento”, diz Ciongoli. A melhor idade para o tratamento é a pré-escolar, já que nesta fase a criança é submetida a menos esforço visual.

OS PERIGOS DO FUMO

MULHERES FUMANTES TEM MAIS CHANCES DE INFARTO


Mulheres fumantes são cada
 vez mais vítimas de câncer
No Dia Mundial sem Tabaco, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) lançou a uma campanha para alertar as mulheres sobre os danos à saúde causados pelo cigarro. O órgão fez um levantamento em estudos científicos realizados nos últimos anos e destacou que o fumo, aliado a fatores específicos relacionados à vida feminina, pode aumentar em até dez vezes o risco de enfartes.
Segundo relatório divulgado pelo instituto, mulheres que fumam e usam pílulas anticoncepcionais têm dez vezes mais chances de sofrer ataques cardíacos e embolia pulmonar do que as não-fumantes que usam o mesmo método de controle de natalidade. O risco de doenças do sistema circulatório ainda aumenta 39% e as chances de desenvolver doenças coronarianas, 22%. O medicamento facilita a formação de coágulos e o cigarro obstrui as paredes dos vasos sanguíneos.
O Inca destaca que o tabagismo é responsável por 40% das mortes de mulheres com menos de 65 anos em todo o mundo. "Além disso, o número de casos de câncer de pulmão aumentou muito entre as mulheres, porque elas absorvem mais fumaça que os homens quando fumam - há estudos científicos que comprovam isso", disse Santini.
A escolha do tema do Dia Mundial sem Tabaco em 2010 foi uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta a mulher como principal vítima das campanhas publicitárias dos fabricantes de cigarros. "Embora o tabagismo no mundo esteja diminuindo, a redução não é tão significativa em relação às mulheres", afirmou o diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini.
De acordo com a OMS, ações de marketing usam categorias "ilusórias", como os cigarros "light", para atrair mulheres. A organização afirma que 63% dos consumidores desses produtos são do sexo feminino, e alerta que fumantes desses tipos de cigarro tendem a fumar mais e a inalar mais fumaça para absorver a quantidade necessária de nicotina.

Infertilidade
O relatório apresentado pelo Inca aponta também os danos causados pelo cigarro à fertilidade e à gravidez. Segundo o texto, mulheres fumantes que não usam pílulas anticoncepcionais têm a taxa de fertilidade reduzida em 24%, devido à concentração de nicotina no ovário. Quem fuma antes da gravidez pode ter duas vezes mais chances de ter dificuldades de concepção.
O diretor-geral do Inca também cobrou a aprovação de uma legislação federal, em tramitação no Congresso, que proíba os fumódromos em ambientes fechados, a exemplo do que estabelecem leis em vigor em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outros Estados. "Há resistência dos setores ligados à indústria (do tabaco), mas as leis estaduais mostraram que (as medidas) são eficazes", afirmou Santini.

A proteção contra a exposição à fumaça em ambientes fechados é uma das recomendações da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, assinada pelo Brasil. A lei 9.294 de 1996 proíbe o fumo em recintos coletivos, mas permite a criação de ambientes exclusivos para fumantes.

FONTE: http://vidaativa.horahnews.com.br